A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participa da campanha. Para a secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Elaine Cutis, Os 16 Dias de Ativismo é o momento oportuno para reforçarmos uma luta permanente. “A violência contra a mulher é uma das formas mais bárbaras de violação dos direitos humanos. Chamamos mulheres e homens a participarem da campanha para denunciar este grave problema enfrentado pelas mulheres no mundo. A violência pode atingir uma pessoa da família de qualquer um, uma amiga, filha ou colega de trabalho”, ressaltou Elaine Cutis.
Entre as violências contra a mulher, uma das mais cruéis é o estupro, enraizado em um conjunto complexo de crenças patriarcais, poder e controle que continuam a criar um ambiente social no qual a violência sexual é generalizada. No Brasil, uma mulher é vítima de estupro a cada 11 minutos.
Retrocesso
“Vivemos neste momento conjuntural um grave retrocesso com um aumento assustador da violência contra a mulher e observamos estarrecidos o aumento da impunidade, como esse caso de estupro em Santa Catarina, em que o estuprador foi absolvido e a vítima, além de humilhada foi exposta a um linchamento moral. Repudiar e combater esse tipo de prática é dever de toda a sociedade. Estupro é crime e não pode ser atenuado”, afirmou a secretária da Mulher da Contraf-CUT.
A categoria bancária sempre teve uma forte atuação nas questões de gênero e no combate à violência contra a mulher. Neste ano, foi conquistado acordo específico com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), criando uma cláusula específica, que, além de orientações de prevenção à violência, também cria um canal nos bancos para as bancárias denunciarem violência doméstica. O canal permite acolhimento, orientação e ajuda para que a vítima possa romper o ciclo de violência. Nos meses de novembro e dezembro, a Contraf-CUT divulgará as atividades do Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher e Os 16 Dias de Ativismo.
Fonte: Contraf-CUT