Mulheres são as que mais sofreram com o desemprego em 2020
11/03/2021 - Por Bancários CGR
Entre o 3º trimestre de 2019 e 2020, por exemplo, o contingente de mulheres fora da força de trabalho aumentou 8,6 milhões, a ocupação feminina diminuiu 5,7 milhões e mais 504 mil mulheres passaram a ser desempregadas, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC). A taxa de desemprego das mulheres negras e não negras cresceu 3,2 e 2,9 pontos percentuais, respectivamente, sendo que a das mulheres negras atingiu a alarmante taxa de 19,8%.
A combinação da pandemia com as crises econômica e social reforçou a distância salarial entre homens e mulheres. As mulheres continuam ganhando menos. Em 2019, a renda média da mulher era de R$ 1.974,00, enquanto a dos homens era de R$ 2.518,00. Um ano depois, a desigualdade continuou. A renda média da mulher passou para 2.191,00, mas a do homem subiu para R$ 2.694,00.
O trabalho mostra a situação da mulher no mercado de trabalho por estados e entre mulheres negras e não negras. O trabalho também confirma que a desigualdade que afeta as mulheres também segue no ensino superior.
Fora Bolsonaro!
“Esse estudo só confirma o que nossa campanha vem divulgando, de que as mulheres são as maiores vítimas da pandemia e da crise econômica que se abateu sobre nosso país. Não é mera coincidência que o governo Bolsonaro está por trás desse desastre. Bolsonaro é misógino, tem um extenso histórico de desrespeito às mulheres. Também despreza a população carente, o movimento popular, os sindicatos. Por isso, lutar pela igualdade das mulheres em nosso país é lutar para tirar esse personagem da Presidência da República. Fora Bolsonaro!”, declarou a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis.
Para acessar o estudo do Dieese, clique aqui.
Fonte: Contraf-CUT