A sobrecarga de trabalho nas agências é uma das principais reclamações da categoria. A contratação de bancários para repor o quadro perdido nos últimos anos é uma das reivindicações das pautas específicas da Caixa, Banco do Brasil e BNB. 

De 2003 até hoje, as convocações foram resultado da participação decisiva dos sindicatos. Se não fossem as entidades, os empregados não estariam nos bancos, pois são frutos de ações judiciais, acordos coletivos de trabalho e de representações no Ministério Público do Trabalho que viabilizaram a convocação. 

No entanto, desde o governo Temer, instituído com o golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016, os públicos têm sofrido verdadeiro desmonte, com redução do quadro de pessoal, sobrecarregando os funcionários e precarizando o atendimento à população.  

Para o funcionalismo do Banco do Brasil, os temas centrais da campanha salarial deste ano é a defesa da mesa única de negociação, do caráter público do BB e dos direitos.

Na Caixa, a luta dos trabalhadores é pela defesa da vida, da democracia, das empresas e dos bancos públicos e da Caixa 100% pública, do Saúde Caixa, da Funcef e por direitos, como a Convenção Coletiva e de Trabalho e o acordo. 

Fazem parte da pauta dos funcionários do BNB a manutenção do atual acordo coletivo, mesa única de negociação, pagamento de vale transportes em caso de restrição dos transportes públicos, abono das horas não trabalhadas durante a pandemia causada pelo coronavírus. Além do Comitê de crise sobre Covid 19, com participação das entidades representativas, e do debate com o banco sobre a questão do teletrabalho. 

Fonte: Seeb-Bahia