A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e as centrais Força Sindical, CTB, UGT, NCST, Intersindical e Pública formaram uma frente ampla da classe trabalhadora para que o Dia Internacional dos Trabalhadores seja uma data de grande reflexão sobre o momento político do Brasil e os riscos à democracia criados pelo atual governo. Os atos, em todo o Brasil, vão reivindicar o fim da carestia, mais emprego, renda, garantias e direitos a todos os cidadãos.
Para o presidente da CUT, Sérgio Nobre, o futuro do Brasil e dos brasileiros está em jogo com a atual política. “Derrotar Bolsonaro e tudo o que ele representa é nossa grande tarefa, o 1º de Maio precisa ser um marco na luta pelo fora Bolsonaro”, diz ele.
Pauta dos trabalhadores
Os temas, bastante abrangentes, foram definidos em 7 de abril no Congresso da Classe Trabalhadora (Conclat 2022), quando as centrais sindicais aprovaram a Pauta da Classe Trabalhadora, para ser apresentada aos candidatos à Presidência da República neste ano. O documento propõe o desenvolvimento sustentável, com justiça social, como caminho para o país voltar ao rumo do crescimento.
Para as centrais sindicais, as eleições de 2022 são decisivas para a sociedade, por isso a CUT e as outras centrais estão concentrando suas ações para aprofundar o diálogo e a mobilização pelo combate aos grandes problemas atuais. Segundo as entidades, os trabalhadores devem escolher não só o futuro presidente, mas também senadores e deputados comprometidos com as causas populares e com a democracia.
Para Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), “no seu dia, o trabalhador deve mostrar força na batalha contra o desemprego, o endividamento das pessoas e os juros exorbitantes que trouxeram a miséria e a fome de modo generalizado entre os brasileiros”. Juvandia ressalta que a sociedade deve estar unida contra a crise social e a carestia, que são “consequências diretas da política do atual governo, que atua para acabar com os bancos e as empresas públicas, elevar o preço dos combustíveis a níveis inaceitáveis e, com isso, a promover concentração de renda como nunca se viu antes no país”.
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Fonte: Contraf-CUT