Nova reestruturação no BB gera transtornos e insegurança aos bancários
06/07/2013 - Por Bancários CGR
Já virou pesadelo a rotina do Banco do Brasil de reestruturações recorrentes, umas após outras, com fechamentos e centralizações de unidades, todas elas trazendo inúmeros transtornos e insegurança a centenas de trabalhadores que acabam por perder suas funções e postos de trabalho nas regiões onde estão estabelecidos com suas famílias.
Dessa vez as mudanças são na Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais (Dirao). Diversos sindicatos no país têm recebido denúncias ao longo da semana sobre as consequências oriundas dessa reestruturação e que unidades e postos de trabalho serão fechados em vários locais.
Ao longo da semana, com o retorno dos bancários e dos sindicatos, foi possível perceber a extensão dos prejuízos que mais essa reestruturação unilateral do banco está causando aos seus trabalhadores.
A Contraf-CUT reivindicou abertura imediata de discussões para debater a questão em ofício enviado ao BB nesta sexta-feira 5. Veja aqui o ofício.
Além da redução de 132 vagas na estrutura geral da Dirao, o banco fechou em várias partes do país as unidades Gerats e não será fácil realocar centenas de bancários sem que eles tenham prejuízos em seus salários e rotinas de vida.
Também há uma questão que a Contraf-CUT considera um descumprimento do que o próprio banco afirmou quando implantou em janeiro de 2013 o novo plano de funções comissionadas. O BB afirmou que não iria forçar a adesão de bancários das funções gratificadas de 8h a migrarem para as novas de 6h, com redução de salários.
Para que o banco cumpra o que disse, as dezenas de assistentes A que estavam na antiga estrutura da Dirao devem ter condição de manter sua opção de 8h na nova estrutura, caso contrário o banco teria afirmado uma coisa aos funcionários e estaria fazendo outra agora na reestruturação dessa área-meio, ao extinguir centenas de vagas de assistentes A de 8h dando a "opção" de migrarem para as novas vagas de Assistente de Negócios de 6h com redução de salários (entre R$ 600 a R$ 1.000 a menos) ou ficarem sem a comissão. Isso é descumprir aquilo que o próprio banco se comprometeu em janeiro.
Fonte: Contraf-CUT