O BNB lucrou R$ 681,7 milhões em 2017, uma queda de 6,9% em relação a 2016. Chamou a atenção o resultado antes dos impostos que foi de R$ 1,16 bilhão, frente a R$ 442,1 milhões ano anterior (crescimento de 160%). Essa diferença no resultado final se deve à entrada de créditos tributários no ano anterior, beneficiando o lucro líquido, o que não ocorreu em 2017. Contribuiu para esse desempenho o crescimento da margem financeira, a redução nos custos de captação e nas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD), como também, das receitas com renegociações.
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Em 2017, foram fechadas 24 novas agências, totalizando 292 agências e fechados 289 postos de trabalho. O banco encerrou o ano com 6.925 funcionários.
No ano, o BNB contratou 4,9 milhões de operações, injetando R$ 26,4 bilhões na economia nordestina (crescimento de 19,3% em doze meses), sendo R$ 15,97 bilhões oriundos no Fundo do Nordeste (FNE) – a maior aplicação anual já realizada pelo Fundo, com alta de 42% no período.
Seus ativos cresceram 16,7%, chegando a R$ 54,0 bilhões, enquanto o capital próprio (patrimônio líquido) atingiu R$ 3,5 bilhões (com alta de 5,3% em doze meses). A Carteira de Crédito, considerando-se a carteira do FNE (Fundo do Nordeste), que é administrada pelo banco, atingiu a cifra de R$ 58,6 bilhões, com crescimento de 1,8% no período. As taxas de inadimplência se mantiveram baixas (1,56% para atrasos superiores a 90 dias, no Crediamigo, com queda de 0,34 p.p.). Dessa forma, as despesas com PDD foram reduzidas em 29,9%, totalizando R$ 542,4 milhões.
Com crescimento de, apenas, 0,3% em doze meses, as receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias totalizaram R$ 2,3 bilhões. Já as despesas de pessoal cresceram 5,2%, chegando a R$ 1,7 bilhão. Esses resultados impactaram na redução da relação entre ambas e a cobertura das despesas de pessoal por essas receitas secundárias do banco ficou em 136,62%.