28 de Junho, aniversário da revolta de Stonewall, marca o Dia Internacional do Orgulho LGBT; Sindicato tem histórico de conquistas para população LGBT
O aniversário de um levante de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais é o dia escolhido para celebrar a diversidade e o orgulho no mundo todo. Em 28 de junho de 1969, as pessoas que frequentavam o bar Stonewall Inn, em Nova Iorque, reagiram a uma série de batidas policiais que eram realizadas ali com frequência. 50 anos depois, a data é celebrada como Dia Internacional do Orgulho LGBT.
O levante contra a perseguição da polícia às pessoas LGBT durou mais duas noites e, no ano seguinte, resultou na organização na 1° parada do orgulho LGBT, realizada no dia 1° de julho de 1970, para lembrar o episódio. Hoje, as Paradas do Orgulho LGBT acontecem em quase todos os países do mundo e em muitas cidades do Brasil ao longo do ano.
“É um dia de resistir! É preciso ter consciência politica para resistir, tudo o que conquistamos é fruto da luta coletiva dos trabalhadores e trabalhadoras LGBT, e é fundamental que eles resistam e não permitem que retirem seus direitos duramente conquistados”, ressalta o dirigente sindical Anderson Pirota, coordenador do coletivo LGBT do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
A secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro, reforça o pioneirismo da entidade em relação a igualdade para bancários e bancárias LGBT.
“Foram muitas reivindicações que negociamos e incluímos na nossa convenção coletiva de trabalho. Além das conquistas para a categoria, o Sindicato participa de campanhas contra a homofobia para discussão com toda a sociedade, realiza seminários, debates internos e com a categoria porque entende que faz parte de seu papel social conscientizar a todos para um mundo livre de violência e de intolerância”, disse Neiva.
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Bancários na luta
No Sindicato, a luta dos trabalhadores LGBT se traduz na conquista das mesas de igualdade de oportunidade, onde o movimento sindical debate a isonomia por direitos homoafetivos, sendo pioneiro na conquista de cláusulas de combate à discriminação por orientação sexual e identidade de gênero e a garantia de igualdade de direitos para casais homoafetivos.
A entidade também é pioneira na garantia do uso do nome social em respeito à identidade de gênero de bancários e bancárias transexuais nos documentos e registros.
Fonte: William De Lucca, SPBancários