Participe do tuitaço de combate à violência contra a mulher
24/11/2020 - Por Bancários CGR
“Combater a violência contra a mulher é uma luta de toda a sociedade. É uma luta para garantir o respeito à pessoa humana. Por isso, participar do tuitaço tem um significado muito amplo”, afirma a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis. A Contraf-CUT é uma das entidades brasileiras que participa da organização do Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher.
Elaine Cutis lembra que as manifestações do dia 25 fazem parte de uma campanha que no Brasil começou dia 20, com o Dia de Combate ao Racismo, já que a mulher negra e uma das maiores vítimas da violência, e vai até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Elaine convoca a todos para a participação de tuitaços nesse período. Além do protesto do dia 25 de novembro, estão convocados tuitaços para o dia 3 de dezembro, Dia da Pessoa Com Deficiência; 6 de dezembro, o dia da Campanha do Laço Branco – Homens Pelo Fim da Violência Contra a Mulher, e encerrando em 10 de dezembro.
Violência contra as mulheres e contra os negros é o que não falta no Brasil. Leila Arruda, ex-candidata nas recentes eleições a prefeita pelo PT em Curralinho, ilha de Marajó, no Pará, foi assassinada pelo ex-marido nesta quinta-feira (19). Mais uma vítima de feminicídio, Leila Arruda tinha 49 anos e foi fundadora do Movimento de Mulheres Empreendedoras da Amazônia (Moema). No mesmo dia, na véspera do dia da Consciência Negra, João Alberto Silveira Freitas, um homem negro foi morto ao ser espancado por seguranças do supermercado Carrefour, em Porto Alegre. Não faltam motivos para protestar contra preconceitos criminosos que ainda existem no Brasil. Apesar da posição negacionista do governo para estes fatos, haja vista as recentes declarações do presidente e seu vice.
O que é o 25 de novembro
Em 25 de novembro de 1960, três irmãs, Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, foram assassinadas na República Dominicana, por forças militares do então ditador Rafael Leónidas Trujillo. A data foi assumida pelo movimento de mulheres de todo o mundo. “Dos anos 1960 para cá, tivemos importantes conquistas, mas as mulheres ainda hoje são as grandes vítimas de uma cultura patriarcal e machista que permanece fortemente enraizadas na sociedade. Os altos índices de violência contra a mulher registrados é a prova cabal disso. A questão da violência ainda permanece um grave problema a ser enfrentado”, disse Elaine Cutis.
Fonte: Contraf-CUT