Postura da Fenaban empurra categoria para a greve
22/09/2010 - Por Bancários CGR
Os bancários podem entrar em greve a partir do dia 29. Na rodada de negociação desta quarta-feira 22, os representantes da federação dos bancos (Fenaban) rejeitaram as reivindicações dos trabalhadores e não apresentaram ao Comando Nacional dos Bancários proposta de aumento real de salário. Comprometeram-se somente a repor a inflação de 4,29%, dizendo que a reivindicação de 11% é exageradamente alta.
Sobre a PLR, só informaram que pretendem cumprir a mesma regra do ano passado. E sobre a valorização do piso não apresentaram nada.
Os banqueiros vieram para a rodada de negociação em que se comprometeram a apresentar proposta, sem a proposta de aumento real. Parece provocação. Por alguma razão os bancos querem levar seus funcionários à greve. O lucro do setor subiu mais de 28% no primeiro semestre deste ano e o país está com a economia forte e crescendo. Grande parte das categorias de trabalhadores está conquistando reajustes maiores que em 2009. Os ganhos dos funcionários do setor mais lucrativo do país também têm de crescer mais.
Assembleia Na próxima terça-feira 28, os bancários vão se reunir em assembleia. Caso até o dia 27 não sejam retomadas as negociações e uma proposta digna seja apresentada pelos bancos, nosso indicativo é de greve por tempo indeterminado, com início previsto para 29 de setembro, avisa Rostand Lucena, presidente do Sindicato e da Fetec-NE, que faz parte do Comando Nacional. A Contraf/CUT enviou à Fenaban documento com essas informações.
Os bancários devem participar da assembleia e de todas as mobilizações do Sindicato. Quanto maior for nossa organização, mais força teremos para arrancar uma proposta decente dos banqueiros, completa o presidente.
A assembleia, dia 28, será no auditório do Sindicato, a partir das 18h.
Sobre a PLR, só informaram que pretendem cumprir a mesma regra do ano passado. E sobre a valorização do piso não apresentaram nada.
Os banqueiros vieram para a rodada de negociação em que se comprometeram a apresentar proposta, sem a proposta de aumento real. Parece provocação. Por alguma razão os bancos querem levar seus funcionários à greve. O lucro do setor subiu mais de 28% no primeiro semestre deste ano e o país está com a economia forte e crescendo. Grande parte das categorias de trabalhadores está conquistando reajustes maiores que em 2009. Os ganhos dos funcionários do setor mais lucrativo do país também têm de crescer mais.
Assembleia Na próxima terça-feira 28, os bancários vão se reunir em assembleia. Caso até o dia 27 não sejam retomadas as negociações e uma proposta digna seja apresentada pelos bancos, nosso indicativo é de greve por tempo indeterminado, com início previsto para 29 de setembro, avisa Rostand Lucena, presidente do Sindicato e da Fetec-NE, que faz parte do Comando Nacional. A Contraf/CUT enviou à Fenaban documento com essas informações.
Os bancários devem participar da assembleia e de todas as mobilizações do Sindicato. Quanto maior for nossa organização, mais força teremos para arrancar uma proposta decente dos banqueiros, completa o presidente.
A assembleia, dia 28, será no auditório do Sindicato, a partir das 18h.
O que os bancários reivindicam
As principais demandas dos bancários são:
? 11% de reajuste salarial.
? Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.
? PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.
? Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.
? Previdência complementar em todos os bancos.
? Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.
? Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas e fim das terceirizações.
? Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.
? Planos de carreira, cargos e salários (PCCS) em todos os bancos.
As principais demandas dos bancários são:
? 11% de reajuste salarial.
? Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.
? PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.
? Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.
? Previdência complementar em todos os bancos.
? Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.
? Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas e fim das terceirizações.
? Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.
? Planos de carreira, cargos e salários (PCCS) em todos os bancos.
Fonte: Seeb-CGR