Primeira negociação específica entre Comando e BNB ocorre nesta quinta
21/08/2013 - Por Bancários CGR
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, irá se reunir com a direção do BNB nesta quinta-feira, dia 22, em Salvador, para a primeira rodada de negociação da pauta específica de reivindicações dos trabalhadores da Campanha 2013. Estarão em discussão as demandas sobre emprego e segurança bancária.
Em relação ao emprego, o objetivo é debater a perspectiva de novas contratações no BNB, que já passou nos últimos dez anos de três para seis mil bancários. "A empresa já informou que deseja chegar a 7.150 trabalhadores até 2016. Porém, queremos contribuir com o banco para que cresça ainda mais e antecipe as convocações de novos empregados", afirma Carlos Souza, vice-presidente da Contraf-CUT.
O emprego no BNB também é em alto grau terceirizado, o que preocupa o movimento sindical. "Queremos que o banco coloque fim neste processo de terceirização e convoque os trabalhadores aprovados nos concursos públicos", defende Carlos.
Segundo o dirigente da Contraf-CUT, a expectativa sobre segurança está focada na necessidade de aumentar a prevenção contra assaltos nas agências, principalmente no interior dos estados do Nordeste.
"Aprofundaremos neste primeiro encontro os debates sobre emprego e segurança. É importante que os bancários compreendam que nossa mobilização é que vai garantir novas conquistas gerais e específicas", conclui Carlos.
Saúde e condições de trabalho
O bloco de reividicações sobre saúde e condições de trabalho será debatido na rodada de negociação agendada para a próxima segunda-feira, dia 26, em Fortaleza.
Confira algumas das principais reivindicações dos funcionários do BNB:
- Isonomia de tratamento;
- Bolsa educação;
- Isonomia entre funções;
- Incorporação de função;
- Equipamentos e medidas de prevenção contra assaltos, sequestros e extorsões;
- Plano de custeio da Camed;
- Revisão do PCR;
- Planos de previdência complementar.
Fonte: Contraf-CUT