Entenda melhor detalhes dos principais pontos da proposta apresentada pela federalção dos bancos

Depois de oito dias de paralisação, federação dos bancos apresenta nova proposta ao Comando Nacional dos Bancários com aumento real nos salários, pisos, verbas e nas parcelas fixas da PLR e do valor adicional.

> Proposta: 7,5% no salário e 8,5% no piso e tíquete

Aumento real nos salários
O índice proposto para reajustar os salários passou de 6% para 7,5%, correspondendo a aumento real de 2%. Já nos pisos de ingresso o reajuste é maior: 8,5% (aumento real de 2,95%).

Assim, o salário inicial do escriturário, por exemplo, passa de R$ 1.400 para R$ 1.519. Vale lembrar que o reajuste acaba refletindo também em férias, 13º salário, Fundo de Garantia, entre outras conquistas.

O quadro exemplifica por faixa salarial quanto cada bancário receberá caso a proposta seja aprovada na assembleia.

Parte fixa da PLR tem reajuste de 10%
Pela proposta da Fenaban a Participação nos Lucros e Resultados corresponderá a 90% do salário mais o valor fixo de R$ 1.540. Dessa forma, o valor fixo foi reajustado em 10% em relação ao ano passado.

O valor adicional, que corresponde à distribuição linear de 2% do lucro líquido entre os bancários, também teve o teto reajustado em 10%, passando de até R$ 2.800 para até R$ 3.080. Esse valor é creditado sem desconto dos programas próprios de remuneração e acima dos tetos da regra básica da PLR.

Piso de ingresso reajustado em 8,5%
A valorização dos trabalhadores a partir do momento que ingressam na categoria bancária é uma importante reivindicação. Por isso, o Sindicato tem insistido nas mesas de negociação pelo aumento real nos piso. Uma forma também de combater a rotatividade no sistema financeiro, pois serve para inibir a troca de trabalhadores apenas para economizar com salários.

Pela proposta da Fenaban veja no quadro como ficam os salários iniciais para escriturário, caixa, tesoureiro e 1º comissionado.

Vales refeição e alimentação maiores
Da mesma forma que os pisos, os vales refeição e alimentação e a 13ª cesta-alimentação tiveram reajuste de 8,5%. O auxílio creche-babá subiu 7,5%. Aumento maior para essas conquistas era uma das prioridades dos trabalhadores .

Fonte: Seeb-SP