Reclamação contra bancos aumenta 14%
26/10/2010 - Por Bancários CGR
Informações são do Banco Central e se referem ao mês de agosto
São Paulo - Levantamento do Banco Central informa que o número de reclamações contra os bancos com mais de um milhão de clientes aumentou 14%. Foram 706 casos em agosto contra 618 queixas procedentes no mês de julho.
Em geral, débitos não autorizados foram os principais motivos das reclamações. Das 905 queixas procedentes contra todos os bancos do país no mês passado, 117 eram sobre essa operação. O número representa 12,9% do total e se divide em 44 contra o Banco do Brasil, 26 contra o Itaú, 18 sobre o Bradesco, o Santander vem logo depois com 16 reclamações desse tipo, a Caixa Econômica tem 10 queixas, e o BRB, 3 denúncias.
O item débitos não autorizados também ocupou o primeiro lugar da lista do BC em julho, com 119 queixas, 14,9% do total de 799 reclamações procedentes de todos os bancos daquele mês.
Mais reclamações O segundo maior número de queixas refere-se a esclarecimentos incompletos ou incorretos, com 77 ocorrências, 8,50% do total. Os mais reclamados nesse quesito foram BMG, com 39 reclamações, Banco do Brasil com 14, Santander com 6, SS 5 e Itaú com 3. Schahin e BNP Paribas tiveram com duas reclamações, além de Cruzeiro do Sul, Citibank, Caixa Econômica Federal, Bonsucesso, Banco GE Capital S.A. e Safra, que receberam uma reclamação cada.
Operações não reconhecidas contou com 59 reclamações, em terceiro lugar na lista e 6,5% do total de queixas. E em quarto, com 50 denúncias ao BC, 5,52% do total, empate entre a restrição aos canais de atendimento convencionais e cobrança irregular de tarifas e serviços não contratados.
As reclamações contra as instituições só fazem aumentar e isso é perfeitamente compreensível. Os bancos cobram tarifas altíssimas, mas não contratam bancários em número suficiente para melhorar o atendimento. E ainda pressionam os trabalhadores com metas altíssimas para a venda de produtos. Nossa Campanha Nacional Unificada 2010 também se preocupa com o cliente, ao reivindicar mais contratações, fim das metas, juros mais baixos e acesso ao crédito.
Fonte: Seeb SP