Reestruturação preocupa empregados da Caixa
19/12/2013 - Por Bancários CGR
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) cobrou explicações da direção da Caixa Federal sobre a reestruturação em curso em três departamentos Gipso, Gilie e Gidur. Os esclarecimentos foram exigidos durante a rodada de negociação permanente que ocorreu nesta quarta 18, em Brasília.
Esses setores, subordinados à vice-presidência de Governo, são responsáveis pela execução dos diversos programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida. Se essa reestruturação redundar em melhores condições de trabalho dos empregados e para fortalecer o papel do banco público será encarada como positiva, afirma o integrante da CEE Dionísio Reis. No entanto, não aprovamos a forma como a Caixa faz essas mudanças. Sem explicações ou aviso prévio aos trabalhadores que receiam transferências para outras cidades e até perda de função.
Os representantes do banco afirmaram que a mudança não trará qualquer prejuízo aos bancários da Gilie, a qual terá apenas mudança de nomenclatura, mas não se posicionou em relação aos demais setores. Cobramos que os trabalhadores dos demais setores também tenham seus direitos respeitados e que não sejam afetados com a mudança, afirma Dionísio.
Saúde Caixa Os dirigentes sindicais cobraram alteração no normativo RH 043, o qual impede que os bancários que se aposentam com menos de dez anos de empresa tenham direito à manutenção do plano de saúde. Eles advertiram o banco de que essa discriminação desrespeita o acordo firmado com o Sindicato. Os negociadores pela Caixa afirmaram que seguem o que determina a Agência Nacional de Saúde, mas sinalizaram poder rever a situação das pessoas que aderiram ao PADV (plano de aposentadoria voluntária), para que possam voltar a contar com o Saúde Caixa.
Cipa A CEE reivindicou que a Caixa Federal divulgue com antecedência o calendário para a eleição das Cipas (Comissões Internas de Prevenção de Acidente) nas unidades. O banco afirmou que irá atender à exigência.
Tesoureiros Para diminuir a sobrecarga do tesoureiro, os dirigentes voltaram a reivindicar mais trabalhadores nessa função. Com prioridade para as agências que estão com apenas um tesoureiro, o qual tem dificuldades, inclusive, para almoçar. O banco não se posicionou.
Fonte: Jair Rosa com Seeb-SP