Diante da política de austeridade econômica aprofundada pelo governo de Jair Bolsonaro, o custo de vida dispara e a renda do trabalhador despenca. O rendimento médio do brasileiro no segundo trimestre foi de R$ 2.433,00.
O valor representa uma queda de 7% na comparação com o mesmo período de 2020 e é o mais baixo desde 2017. As perspectivas para os próximos meses não são boas. Sem aumento real e com tudo pela "hora da morte", está difícil sobreviver no Brasil.
Para completar, o índice de desempregados não para de subir. Hoje cerca de 15 milhões estão sem trabalho no país. Sem saída, muita gente recorre à informalidade, o que não dá muita garantia de ter dinheiro no fim do mês para pagar todas as despesas.
A pesquisa do IDados revela ainda que os brasileiros estão trabalhando menos do que poderiam. O número de pessoas com carga horária menor chegou ao recorde de 7,5 milhões no fim de junho deste ano.
O levantamento ainda projeta que a taxa de desemprego vai se manter acima de 12% até o fim de 2022, com a possibilidade de ficar superior a 13%, dependendo do agravamento da crise hídrica e da piora das expectativas para o PIB.
Fonte: Seeb_Bahia