Segundo Censo da Diversidade para promover igualdade nos bancos prossegue até o dia 25 de abril

01/04/2014 - Por Bancários CGR

Objetivo é averiguar se os bancos estão efetivamente assegurando condições igualitárias na contratação, na remuneração e na ascensão profissional de todos os trabalhadores, independentemente de sexo, gênero, raça/cor, etnia, se LGBT ou pessoas com deficiência

altDesde 17 de março, o segundo Censo da Diversidade no sistema financeiro brasileiro está sendo aplicado em todo o país. A meta é que, até 25 de abril, cerca de 486 mil bancários e bancárias, que representam 98% do quadro de empregados de 19 bancos públicos e privados, respondam ao questionário que está disponível no hotsite da Federação Brasileira de Bancos/Febraban (www.febraban-diversidade.com.br). Esse levantamento é uma conquista da campanha salarial de 2012.

No último dia 28 de março, para analisar a primeira etapa do censo (15 dias), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniram em São Paulo (SP), ocasião em que foram esclarecidas algumas dúvidas a respeito da participação dos trabalhadores com deficiência visual, instituições financeiras participantes e sobre a preservação do sigilo de quem responder ao questionário. A novidade em relação ao primeiro censo é a inclusão de uma pergunta sobre a questão LGBT.

Foi detectada que, nesses 15 dias, a participação da categoria bancária foi muita baixa: cerca de 6,73%, considerando os municípios com mais de 400 bancários na base. Diante disso, a Contraf/CUT está convocando as direções das entidades sindicais a intensificarem a mobilização no âmbito da categoria bancária. Também serão prestados os esclarecimentos necessários e haverá ainda a divulgação do segundo Censo em todos os sindicatos do país.

O segundo Censo da Diversidade visa atingir sete bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia, BNB, Banestes, Banrisul e BRB) e 11 bancos privados (Bradesco, Citibank, Fibra, HSBC, BIC Banco, Itaú Unibanco, Mercantil, Santander, Safra e Votorantim e Topázio). No último momento, o Banco Toyota declinou do censo.

Também podem participar do levantamento os trabalhadores em licença por motivos de saúde, maternidade ou mandato sindical, que estão na base de cadastro da RAIS.

A Contraf/CUT vem fazendo o acompanhamento do segundo Censo até a divulgação dos seus resultados em julho. O objetivo é averiguar se os bancos estão efetivamente assegurando condições igualitárias na contratação, na remuneração e na ascensão profissional de todos os trabalhadores, independentemente de sexo, gênero, raça/cor, etnia, se LGBT ou pessoas com deficiência.

Nesse levantamento, por exemplo, será possível comparar se as distorções detectadas na primeira pesquisa, realizada em 2008, foram corrigidas, como a situação das mulheres que ganhavam salários menores, mesmo exercendo a mesma função dos homens, entre outras questões.

Fenae: luta pela igualdade nos bancos
Como resultado de sua parceria com o movimento sindical bancário, a Fenae sempre esteve na linha de frente do combate a qualquer espécie de preconceito dentro da Caixa e de outras instituições financeiras, marcando presença, sempre que possível, em eventos relacionados à luta das minorias no país.

A Fenae, por outro lado, considera importante que Contraf/CUT e Fenaban, tão logo seja conhecido o resultado do segundo Censo da Diversidade, definam um plano de ação para combater qualquer tipo de discriminação, promovendo a igualdade de tratamento e oportunidades. Afinal, juntos podemos mais diversidade!

Fonte: Fenae Net

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