Para pressionar os banqueiros na véspera de mais uma negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos – Fenaban, os bancários de todo país realizaram mais um Dia Nacional de Luta. Aqui em Campina Grande a diretoria do Sindicato percorreu as agências do compartimento da Borborema distribuindo  a Revista dos Bancários produzida pela Contraf/CUT e mobilizando a categoria para uma possível, e quase certa, greve dos bancários.

Fenaban empurra os bancários para a greve

Em reportagem publicada no jornal O Globo, o diretor de Relações de Trabalho da Fenaban, Magnus Apostólico, antecipou que 11% de aumento é inviável. Para ele, essa proposta não tem viabilidade diante de uma inflação próxima de 4%. Temos que trazer esse número para realidade.

Não aceitamos essa desculpa. A Fenaban não pode ignorar que os bancos lucraram R$ 24,7 bilhões no primeiro semestre deste ano. A realidade é que os bancos nunca lucraram tanto neste país. Isso ocorre no momento de crescimento pujante da economia brasileira. Eles precisam respeitar os bancários e conceder o reajuste de 11%, a melhoria da PLR e a valorização dos pisos, dentre outras demandas, destaca o dirigente sindical.

A negociação dessa semana é sobre remuneração. Entre as principais reivindicações estão aumento real de 5%, PLR de três salários mais R$ 4 mil; vales refeição, alimentação e auxílio-creche no valor de um salário mínimo (R$ 510), valorização do piso salarial; auxílio-educação e Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) para todos.

Seeb CGR