Termina nesta sexta-feira (31) o prazo de adesão ao plano de previdência complementar do HSBC para os funcionários que ganham menos de R$ 3.500 por mês.

Esses trabalhadores, no entanto, não terão o mesmo tratamento dispensado pelo banco inglês aos que recebem acima desse valor. Neste caso, a contribuição pode ser de até 12% do salário ao mês. Quem ganha abaixo disso só pode contribuir com 0,5% do seu salário ao mês.

Para ambas as faixas salariais, o HSBC entra com mais 100% do valor de contribuição se o funcionário tiver quatro anos ou menos de serviço. De cinco a 14 anos, o banco contribui com 120% e, acima de 15 anos, 140%.

Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, Carlos Alberto Knak, "esse plano foi aberto pelo banco após forte pressão das entidades sindicais, uma vez que quem ganhava até R$ 3.500 por mês havia sido excluído".

"O formato do plano, no entanto, é insuficiente para garantir uma complementação decente de aposentadoria, mas é importante que os funcionários façam adesão e vamos continuar lutando para conquistar melhorias e assegurar os mesmos direitos para todos os funcionários do banco", ressalta Knak.

O dirigente sindical salienta que a previdência complementar é uma das reivindicações da minuta nacional dos bancários e também foi definida no Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais do HSBC, realizado neste mês em Curitiba, para inclusão na pauta específica a ser entregue ao banco em junho.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo