Acabar com os direitos dos trabalhadores é uma das prioridades da agenda ultraliberal do governo Bolsonaro. Em 2021 foram muitas ameaças. Como a MP 1.045 - chamada de minirreforma trabalhista. Graças à pressão do movimento sindical, o Senado não votou a medida, que caducou.
Mas, os ataques eram muitos, inclusive à jornada e horas extras dos bancários. Também criava novas modalidades de contratações e mudava as normas da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Outro PL - 1043/19 - foi desengavetado. O projeto, que permite que as agências funcionem aos sábados e domingos, entrou na pauta de votação da Comissão algumas vezes, mas depois de muita mobilização dos sindicatos junto à bancada de oposição no Congresso Nacional foi retirado de pauta e, por enquanto, o descanso da categoria está mantido.
Outra vitória dos empregados foi a aprovação do projeto de lei de conversão MP 1052, que colocava em risco o BNB. O item que previa a diminuição da taxa de administração, recurso que os bancos públicos possuem por gerenciar os fundos constitucionais, foi retirado do texto.
Em 2022, o governo Bolsonaro vai tentar tirar o que puder dos trabalhadores, afinal será o último ano. A luta para manter os direitos dos trabalhadores deve crescer.
Fonte: Seeb-BA