“Precisamos debater com os bancos sobre a transformação de agências bancárias em ‘unidades de negócio’, sem portas para detecção de metais e nem vigilantes, em contrariedade ao que determina os normativos de segurança bancária”, explicou o coordenador do coletivo, Elias Jordão.
Segundo Elias, os bancos alegam não haver riscos para seus funcionários e clientes por não haver circulação de numerários nas “unidades de negócios”. “Sabemos que isso não é verdade. Muitas unidades de negócios possuem caixas eletrônicos e, consequentemente, há circulação de dinheiro. E, apesar de os bancos negarem, existem denúncias de que os valores são manipulados pelos bancários e levantamos dados que apontam, inclusive, o aumento de mortes nos ataques a bancos”, ressaltou.
Elias disse ainda haver relatos de agressões contra funcionários cometidas por clientes que não entendem se tratar de um novo modelo unidade bancária e queriam ser atendidos como se ali fosse uma agência normal. “Casos como o deste relato também colocam em risco funcionários e clientes”, observou.
Prévia da negociação
Antes da negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o Coletivo Nacional de Segurança Bancária se reúne para que sejam compartilhadas as informações e o tema seja debatido previamente antes da negociação.
Fonte: Contraf-CUT