UNI Américas discute assinatura de Acordo Marco Global com Itaú
21/06/2013 - Por Bancários CGR
A UNI Américas se reuniu na quinta-feira (20) com a direção do Itaú, em São Paulo, retomando as discussões iniciadas no ano passado para a construção e assinatura de um Acordo Marco Global, que garanta direitos fundamentais para os trabalhadores em todos os países do mundo onde o banco atua.
"O Itaú é hoje um banco que rompeu as fronteiras do Brasil, atuando em vários países da América Latina. Por isso, está na ordem do dia a assinatura de um acordo marco global, seguindo o exemplo do acordo que assinamos em 2011 com o Banco do Brasil e renovamos agora na quarta-feira", destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças.
"Além do exemplo do BB, apresentamos na reunião as experiências de outros acordos globais de dentro e de fora do ramo financeiro e mostramos que, com esse tipo de compromisso, tanto os trabalhadores como as empresas ganham, em termos de imagem e de governança corporativa", informa André Rodrigues, diretor regional da UNI Américas.
Além de Carlos Cordeiro e André, participaram da reunião a secretária regional da UNI Américas, Adriana Rosenzvaig, o coordenador da Rede Sindical Itaú, Horacio Sartori, e o secretário-geral do Sindicato dos Bancários do Itaú no Paraguai, Didar Pakraván.
Pelo Itaú, estiveram presentes o diretor de RH, Marcelo Orticelli, e o superintente Marco Aurélio Oliveira.
Problemas com Itaú na América
Os acordos marcos asseguram direitos básicos aos trabalhadores, como o direito de organização sindical e de negociação coletiva em todos os países, bem como o respeito às convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Além da discussão do Acordo Marco, os dirigentes sindicais apresentaram à direção do maior banco privado brasileiro os problemas relativos ao Itaú levantados e discutidos na reunião das redes sindicais dos bancos internacionais que atuam na América Latina, realizada em maio em Assunção, Paraguai.
Didar Pakraván, por fim, fez um relato sobre as dificuldades que os sindicatos paraguaios encontram para sindicalizar os bancários, em razão da forte repressão que o movimento sindical sofre no Paraguai.
Fonte: Contraf-CUT