Vales: Banqueiros podem pagar auxílios refeição e alimentação maiores
04/09/2012 - Por Bancários CGR
Trabalhadores avisam que tíquete e auxílio-alimentação já não dão conta de suprir necessidades
A inflação de alimentos e bebidas subiu e comer fora tornou-se um grande problema na rotina dos bancários. A refeição em restaurantes aumentou 9% em um ano, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os trabalhadores denunciam que o tíquete da categoria, de R$ 19,78 ao dia, já não dá conta de suprir as necessidades. O mesmo acontece com o auxílio-alimentação. O IPCA aponta que em um ano o valor do tomate, por exemplo, subiu 43,29%.
A reivindicação da categoria prevê auxílio-refeição e alimentação no valor mensal de R$ 622, cada, além do 13º vale-refeição. No início da Campanha Nacional Unificada deste ano, 12.286 bancários responderam à consulta sobre as prioridades para a pauta de reivindicação de 2012. Desses, 75% apontaram o aumento dos
vales, perdendo somente para a reivindicação de aumento real, apontada por 76%. Essa necessidade dos bancários fica ainda mais clara diante do encarecimento dos produtos e também é uma das principais queixas no canal de denúncia Boca no Trombone. Entre as mensagens, os trabalhadores denunciam que os valores são insuficientes, que estão defasados.
Uma bancária do Itaú que trabalha em agência próxima à Avenida Paulista conta que quando coloca o prato na balança, comendo a mesma quantidade que comia há um ano, percebe que a refeição está mais cara. Quando recebemos o tíquete, já sabemos que não vai durar o mês inteiro, está tudo bem caro. Quando estou na metade do mês, meu auxílio já está no fim.
Fonte: Seeb-SP