28 de fevereiro: Dia Internacional de Conscientização sobre LER/Dort

25/02/2011 - Por Bancários CGR

Segunda-feira, 28 de fevereiro, é o Dia Internacional de Prevenção a LER/Dort, problema que, segundo o IBGE, atinge 70 mil bancários em todo o Brasil. Nos últimos anos, milhares de trabalhadores do ramo financeiro tiveram de ser afastados do serviço por conta de lesões ocupacionais.

As lutas do Sindicato nessa frente já garantiram importantes vitórias, como a implementação do Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP) em abril de 2007, que ajudou a combater a subnotificação do acidente de trabalho em 2008, segundo o Ministério da Previdência. Em 2008, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registrou 747.663 acidentes de trabalho, número 13,4% maior que as 659.523 notificações de 2007. Os dados são do Anuário Estatístico da Previdência Social 2008.

altMas como prevenção, existem pequenas coisas para as quais nem sempre os bancários atentam, mas que acabam fazendo uma grande diferença no final das contas. Fazer exercícios regularmente, alongar-se entre uma atividade e outra no trabalho, visitar o médico com freqüência - tudo isso ajuda a prevenir o surgimento da LER/Dort.

Saiba mais - LER e Dort são siglas que designam, respectivamente, Lesão por Esforço Repetitivo e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, doenças que atingem milhares de bancários, todos os anos.

Tais lesões são resultado do uso excessivo de determinadas partes do corpo (as mãos ao digitar, por exemplo), por um longo período, sem que o organismo tenha tempo de se recuperar. Especialistas atribuem às más condições de trabalho as causas para essas doenças.

Os sintomas nem sempre são fáceis de se notar. Inicialmente, surgem como dor e cansaço durante o turno de trabalho, com melhora nos períodos de descanso. Depois, aparecem dores recorrentes, sensação de cansaço persistente e distúrbio do sono, com incapacidade para o trabalho repetitivo.Nos estágios finais, a sensação de dor, a fadiga, a fraqueza e os distúrbios do sono tornam-se persistentes, mesmo durante o repouso.

O tratamento é feito a base de medicamentos, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia. A recuperação tende a ser mais fácil quando as lesões são diagnosticadas na fase inicial.

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