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Agência do Bradesco sofre tentativa de assalto

25/03/2025

Diretores estiveram na agência para acompanhar a situação e dar suporte aos funcionários e cobrar a abertura de CAT

Na manhã desta terça-feira (25/03), uma tentativa de assalto a um carro-forte na agência do Bradesco, localizada no bairro da Prata, em Campina Grande, terminou em tiroteio e causou pânico entre funcionários da unidade, moradores, transeuntes e comerciantes da região.

De acordo com informações da Polícia Militar, a situação teve início quando um carro-forte chegou ao local para abastecer os caixas eletrônicos. Um grupo de suspeitos, armados e a bordo de um veículo de passeio, se aproximou e anunciou o assalto. Na ação, dois vigilantes do carro-forte ficaram feridos e a fachada da agência foi totalmente danificada pelos os tiros. 

Assim que tomaram conhecimento da tentativa de assalto, dirigentes do Sindicato foram até a agência para dar todo o suporte, apoio necessário e para garantir que a unidade, que passou por perícia, permanecesse fechada e que os trabalhadores fossem dispensados. 

O Sindicato cobrou do Bradesco a imediata abertura de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) para todos os trabalhadores da agência, uma obrigação do banco. A entidade também colocou à disposição dos funcionários sua assessoria jurídica e assistência psicológica.

Agência de Negócio 

A unidade afetada é uma agência de negócio e não possui vigilantes, porta-giratória ou qualquer outro aparato de segurança. O Bradesco, a exemplo de outros bancos, tem insistido na tese de que as chamadas “agências de negócios” dispensam os aparatos de seguranças, porque essas unidades não movimentam valores, alegando que as operações envolvendo dinheiro ficam restritas às áreas de autoatendimento.

No entanto, essa afirmação não procede. A unidade movimenta sim numerário, pois o auto atendimento faz parte da agência. O movimento sindical defende que o enfraquecimento do sistema de segurança, especialmente nas chamadas “agências conceito” ou “lojas”, aumenta a insegurança dos funcionários e clientes. Prova disto, foi a ação de hoje, que deixa mais uma vez explícito a vulnerabilidade desses locais. 

Visando apenas a redução dos custos e o aumento da lucratividade os bancos reduzem os itens de segurança de suas unidades. “A segurança não pode e nem deve ser vista como despesa, e sim como investimento na proteção da vida dos funcionários e clientes”, destacou o presidente do Sindicato, Esdras Luciano.

Fonte: Seeb-CGR

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