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Arbitrário, Banco do Brasil não negocia férias

20/05/2020 - Por Bancários CGR

De forma unilateral, sem negociação com o movimento sindical, o Banco do Brasil tem obrigado os funcionários a tirarem duas férias durante o período de pandemia do novo coronavírus. Embora esteja prevista na Medida Provisória 927, a atitude da empresa se mostra arbitrária, sobretudo em decorrência da falta de diálogo. 

Muitos trabalhadores, ao retornarem às atividades, vão ficar até dois anos e meio sem poder tirar férias. Um absurdo que só aumenta a probabilidade de esgotamento mental e elevação do índice de adoecimento. Sem falar na provável baixa produtividade.

Parecer jurídico feito com base na MP, destaca que para antecipar as férias individuais a empresa deve informar, por escrito ou meio eletrônico, com 48 horas de antecedência.

Mas, no Banco do Brasil, falta orientação oficial da direção e os bancários não têm outra alternativa, sendo obrigados a tirarem as férias. Um desrespeito. Para tentar amenizar os impactos da MP 927, o movimento sindical tem negociado formas de compensação de horas. Nos bancos privados, o diálogo dá resultado e acordos estão sendo fechados garantindo direitos aos bancários. Mas, no Banco do Brasil, a intransigência da direção, alinhada com o governo federal, dificulta. 

Fonte: Seeb-Bahia

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