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Assédio: MPT alerta para a prática nos bancos

08/09/2022 - Por Bancários CGR

Funcionários adoecem no ambiente de trabalho por conta das metas elevada

Os debates sobre o assédio moral e sexual voltam com força em setembro – mês de realização da campanha de prevenção ao suicídio. Cada dia mais corriqueira no ambiente de trabalho, a prática perversa adoece milhares de trabalhadores todos os anos. No Brasil, a estimativa é de que, no ano passado, 576 mil pessoas tenham se afastado das atividades por conta de doenças psicológicas. Muitas desenvolvidas no ambiente de trabalho.

Os bancários estão entre os mais atingidos. De 2012 a 2021, mais de 40 mil tiveram de se afastar. O assédio moral, muitas vezes normalizado, está por trás. O cenário preocupante fez o MPT (Ministério Público do Trabalho) desenvolver uma cartilha que alerta para os sinais.

Atitudes como abuso do poder diretivo, busca incessante do cumprimento de metas, cultura autoritária e despreparo do chefe para o gerenciamento de pessoas, podem ser caracterizadas como ações abusivas.

Já o assédio sexual é definido pelo Código Penal como constranger alguém, com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual. O prejuízo que os abusos podem causar impacta em diferentes áreas na vida do trabalhador, desde a saúde até consequências nas relações sociais e depressão e até suicídio.

Importante destacar que a responsabilidade não é somente do assediador. A empresa também pode pagar, gerando condenações de indenizações por danos morais e materiais. Para quem assedia, as penas são de advertência, suspensão e/ou justa causa.

Fonte: Seeb-CGR

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