O acordo de compensação de horas negativas foi assinado entre o movimento sindical e o Santander, nesta segunda-feira (02/10). O documento trata das horas não trabalhadas durante a pandemia de Covid-19 por bancários com comorbidades, com deficiência, dos grupos de risco para a Covid-19, mulheres grávidas ou outros que não puderem exercer as funções, porque o banco não forneceu condições.

Pelo acordo, está previsto aumento de 10% de abatimento, considerando as faixas de horas realizadas pelos funcionários no semestre. O documento anterior perdeu a validade em 31 de agosto. Como os termos foram prorrogados, não haverá desconto na folha de pagamento em setembro e os empregados terão mais sete meses para compensação. Ou seja, até 31 de março de 2024.

Além disso, haverá um percentual de desconto no saldo, a depender de horas extras realizadas entre 1º de setembro e 29 de fevereiro de 2024. Os termos são: 20% para funcionários que compensar de 30 a 59 horas, 30% para quem compensar de 60 a 100 horas, 40% para o empregado que compensar de 101 a 150 horas e 50% para o trabalhador compensar de 151 a 180 horas.

O movimento sindical pretende reivindicar à vice- presidência de RH do Santander a anistia total das horas negativas geradas na pandemia aos bancários que não conseguiram trabalhar remotamente durante a reunião que vai acontecer no próximo dia 26.