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Auxílio reduzido vai levar 11 milhões à pobreza

25/09/2020 - Por Bancários CGR

O auxílio emergencial de R$ 600,00 pago aos trabalhadores e desempregados atingidos pela crise causada pela Covid-19 não é solução para os problemas socioeconômicos do país. Porém, em agosto, o benefício contribuiu para que 11,1 milhões de brasileiros deixassem de viver abaixo da linha da pobreza.


Caiu de 50 milhões em maio para 38,9 milhões no mês passado o total de pessoas com renda inferior a US$ 5,50 por dia, valor estabelecido pelo Banco Mundial. Também houve recuo de 8,8 milhões para 4,8 milhões, no mesmo período, no número de brasileiros com rendimento inferior a US$ 1,90 por dia, a linha da pobreza extrema. 


Mas, a partir deste mês, com a redução do auxílio para R$ 300,00, proposta pelo governo, deve aumentar os indicadores de pobreza e desigualdade.  Segundo o Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), 11 milhões voltarão à pobreza em setembro em razão do corte.


A mobilização da oposição e movimentos sociais e sindicais conquistou o auxílio emergencial de R$ 600,00, porque Bolsonaro queria pagar apenas R$ 200,00. Agora, insiste em reduzir o benefício com a justificativa de que é caro, restringindo a capacidade de milhões de famílias conseguirem pagar alimentação, moradia, transporte, bens de consumo básicos, além de outras necessidades.

Fonte: Seeb_Bahia

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