Paralisação é por tempo indeterminado e atinge cidades e estados de todo país.

Desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira 29, os bancários de bancos públicos e privados paralisaram as atividades em todo o país, na luta por uma proposta da federação dos bancos (Fenaban), com aumento real nos salários, PLR e piso maiores e melhores condições de trabalho.

Balanço parcial feito pelo Sindicato revela que, até o início da tarde de hoje, permaneceram fechados 41 locais de trabalho, sendo 23 agências em Campina Grande e 18 no compartimento da Borborema.

Os banqueiros levaram os bancários à greve já que após cinco rodadas de negociações não apresentaram proposta que prevê aumento real de salários. “O fim da greve está nas mãos dos banqueiros, que têm condições para apresentar uma proposta à altura das reivindicações dos trabalhadores e dos resultados dos bancos”, afirma Rostand Lucena, presidente do Sindicato e da Fetec-NE, que integra o comando nacional.

A categoria quer aumento de 11%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.

A greve foi votada em assembleia na noite dessa terça-feira 28 por maioria absoluta dos bancários que também rejeitaram proposta feita federação dos bancos (Fenaban) que previa apenas a reposição da inflação (4,29%).

Brasil - Segundo informe da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), além dos bancários de Campina Grande e Região, aprovaram greve nesta quarta os empregados de pelo menos mais 90 bases sindicais: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Campo Grande, Salvador Florianópolis, Mato Grosso, Alagoas, Acre, Piauí, Rondônia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará e Amapá, Bahia, Roraima, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Amazonas, Goiás, Rio Grande do Norte, Tocantins.

Também aprovaram Niterói (RJ), Campinas (SP), Bragança Paulista (SP), Angra dos Reis (RJ), Baixada Fluminense (RJ), Três Rios (RJ), Araraquara (SP), Guarapuava (PR), Juiz de Fora (MG), Limeira (SP), Vitória da Conquista (BA), Dourados (MS), São Borja (RS), Cruz Alta (RS), Vale do Paranhana (RS), Santo Ângelo (RS), ABC (SP), Irecê (BA), Londrina (PR), Mogi das Cruzes (SP), Nova Friburgo (RJ), São José dos Campos (SP), Teresópolis (RJ), Sul Fluminense (RJ), Franca (SP) e Cariri (CE).

Também em greve: Santos (SP), Piracicaba (SP), Rio Claro (SP), Ribeirão Preto (SP) – Caixa, Jundiaí (SP), Santa Cruz do Sul (RS) – Caixa, Campo Mourão (PR), Cornélio Procópio (PR), Paranavaí (PR), Santa Maria (RS), Toledo (PR), Umuarama (PR), Andradina (SP), Araçatuba (SP), Corumbá (SP) - BB e Caixa, Guaratinguetá (SP), Marília (SP), Naviraí (MS), Ponta Porã (MS), São José do Rio Preto (SP), Sorocaba (SP), Tupã (SP), Joaçaba (SC), Rondonópolis (MT), Alegrete (RS), Bento Gonçalves (RS) – Caixa, Carazinho (RS), Caxias do Sul (RS), Ijuí (RS), Litoral Norte (RS), Novo Hamburgo (RS) – Caixa, Passo Fundo (RS), Pelotas (RS) - privados e Caixa, Rosário do Sul (RS), Santiago (RS) – BB e Vale do Caí (RS).

* Atualizado às 17h15