Bancários de Campina Grande e região ampliam mobilização após proposta rebaixada da Fenaban

12/09/2016 - Por Bancários CGR

Em resposta a proposta com índice rebaixado da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), os bancários de Campina Grande e região reforçaram a greve, nesta segunda-feira (12), sétimo dia de paralisação nacional. A categoria segue unida cobrando dos bancos uma proposta decente na mesa de negociação. Em Campina, a adesão ao movimento grevista continua com mais de 90% das unidades.

As principais agências da cidade seguem de portas fechadas. E a adesão dos bancários das cidades circunvizinhas têm se ampliado cada vez mais. Em toda base de atuação do Sindicato, já são mais de 40 unidades paralisadas.

Na última sexta-feira (9), o Comando Nacional dos Bancários rejeitou, na própria mesa de negociação, a proposta apresentada pela federação dos bancos, em São Paulo. Mesmo com a greve forte da categoria, os bancos estão propondo um reajuste de apenas 7% no salário, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3,3 mil. Mais uma vez não cobre, sequer, a inflação do período, já que o INPC de agosto fechou em 9,62%, e representa uma perda de 2,39% para cada bancário e bancária.

A proposta anterior, apresentada no dia 29 agosto, foi de 6,5% de reajuste e abono de R$ 3 mil e quase não houve mudanças.

“Essa política de reajuste rebaixado levaria a categoria à mesma situação vivida nos anos 1990, de grandes perdas para os trabalhadores”, frisou o presidente do Sindicato, Rostand Lucena.

A Fenaban também não trouxe resposta para reivindicações fundamentais para os bancários, como a proteção aos empregos, mais contratações, melhores condições de trabalho, mais saúde, segurança, fim da desigualdade entre homens e mulheres, auxílio-creche maior, vale-refeição durante a licença-maternidade.

Fonte: Seeb_CGR

Outras Notícias