Bancários de Campina Grande e região iniciam GREVE por tempo indeterminado

06/10/2015 - Por Bancários CGR

Os bancários de Campina Grande e região iniciaram nesta terça-feira (6), greve por tempo indeterminado. A paralisação das atividades foi definida na última quinta-feira (1), em assembleia da categoria, seguindo as recomendações do Comando Nacional dos Bancários para rejeitar a proposta de reajuste de 5,5% apresentada pela Fenaban. Somente na Paraíba, a expectativa é que mais de 4 mil bancários cruzem os braços.

Em Campina Grande, a mobilização começou com força total. As principais agências da cidade amanheceram fechadas e cobertas de faixas com a frase “Exploração Não Tem Perdão” e cartazes com figuras representando o slogan da campanha. Durante toda a manhã, bancários estiveram em frente às unidades aderindo à paralisação.

Rostand Lucena, presidente do Sindicato, afirmou que a tendência é o que movimento cresça e ganhe ainda mais adesões dos bancários das cidades circunvizinhas. “Os bancários estão incomodados com a intransigência dos bancos e aderindo a luta pra pressionar as instituições financeiras a apresentarem o quanto antes uma nova proposta”, ressaltou.

Os bancários reivindicam reajuste de 16%, e entendem que a proposta oferecida pelos bancos de 5,5%, ante a inflação de 9,88% no período, geraria perda de 4% nos salários, anulando os ganhos reais conquistados, com muita luta, nos dois últimos anos.

Além disto, itens importantes como segurança bancária, saúde, fim do assédio moral, fim de metas abusivas, igualdade de oportunidades, garantia de empregos, fim da terceirização foram tratados com desprezo pelas instituições financeiras.

“A proposta apresentada pela Fenaban foi uma afronta, desrespeito, um ataque à categoria. Os bancos podem sim atender os anseios dos trabalhadores. Os lucros exorbitantes divulgados no primeiro semestre deste ano são a prova disto. Não iremos nos calar diante da pior proposta de todos os anos. Sem diálogo, a única forma de arrancar uma proposta decente é fortalecendo a mobilização e parando as atividades.” destacou Rostand Lucena.

Fonte: Seeb-CGR

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