Bancários de Campina Grande param agências do Santander em dia nacional de luta

11/04/2013 - Por Bancários CGR

altOs bancários de Campina Grande paralisaram nesta quinta-feira (11), até o meio dia, as agências do Santander da Rua João Pessoa e Praça Alfredo Dantas, no centro da cidade, para protestar contra a falta de condições de trabalho, extrapolação de jornada e por mais contratações.

A lista de reclamações é extensa: número insuficiente de funcionários para suprir a demanda; metas abusivas, inclusive para caixas; irregularidades na prospecção de contas universitárias; assédio moral em reuniões para cobranças de metas, entre outras questões.

A mobilização organizada pelo Sindicato fez parte do Dia Nacional de Luta, com mobilizações semelhantes em todo o País, como forma de pressionar o Santander a acabar com esses desmandos.

“Nesses últimos meses, o Santander vem massacrando os funcionários em relação aos seus direitos. Para se ter uma ideia, no final do ano passado, o banco demitiu cerca de 1.200 trabalhadores em todo o País, só daqui de Campina Grande foram seis, e isso significou a eliminação de 975 postos de trabalho", denuncia o presidente do Sindicato, Rostand Lucena.

De acordo com ele, essas demissões criaram um efeito devastador, pois os bancários que permaneceram estão sobrecarregados e não conseguem suprir a demanda das agências, gerando inclusive problemas como extrapolação de jornada e desvio de funções.

"Esse descaso absurdo do banco com as condições de trabalho dos funcionários, somado à pressão das metas, vem tornando insuportável a situação dentro das agências do Santander, gerando estresse, assédio moral e adoecimento de funcionários", alerta o dirigente sindical.

O Santander lucrou R$ 6,3 bilhões em 2012. Esse resultado significou 26% do lucro mundial do Santander. Em nenhum outro país o banco ganhou tanto dinheiro. Mesmo assim, demite para reduzir custos, enquanto paga bônus milionários aos altos executivos e gasta milhões de reais com o patrocínio da Copa Libertadores e da Fórmula 1.

"O que nós queremos é que o Santander respeite o Brasil e os brasileiros, pare de enrolar nas negociações específicas e atenda as reivindicações dos funcionários", conclui Rostand.

Fonte: Seeb-CGR

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