Bancários de Campina Grande permanecem com atividades paralisadas

27/09/2011 - Por Bancários CGR

Em Campina Grande, desde o início da manhã desta terça-feira, 27, os funcionários de bancos públicos e privados paralisaram suas atividades em luta contra a proposta dos banqueiros, considerada insuficiente pelo Comando Nacional dos Bancários, comandado pela Contraf-CUT.

Sindicato e trabalhadores estiveram reunidos durante o dia inteiro em frente às agências do município com o intuito de forçar os bancos a atender as reivindicações da categoria. A greve, por tempo indeterminado, foi decidida em assembleia realizada na última quinta-feira, 22, no auditório do Sindicato dos Bancários de Campina Grande e Região (Seeb-CGr), reunindo mais de 100 trabalhadores.

De acordo com o presidente do Seeb-CGr, Rostand Lucena, os trabalhadores permanecerão parados até que os banqueiros decidam apresentar uma proposta decente. “Os bancos podem pagar mais. O lucro líquido dos sete maiores do setor, descontadas todas as despesas, cresceu quase 20% nos primeiros seis meses deste ano, chegando aos R$ 26,5 bi”, explicou Rostand, acrescentando que a dívida dos bancos não é somente com seus funcionários, mas também com toda a sociedade.

Proposta da categoria - Os bancários querem reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), PLR maior, piso do Dieese, fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras reivindicações.

Contraproposta dos patrões - A Federação dos Bancos (Fenaban) propõe reajuste de apenas 8% sobre os salários, PLR e demais verbas (vale-refeição, cesta-alimentação e auxílio creche/baba, dentre outras). Esse índice representa somente 0,56% de aumento real, além de não trazer aumento maior para a PLR, nem a valorização do piso.

 

Fonte: Seeb-CGr

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