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Bancários do BB param mais uma vez contra a reestruturação

10/02/2021 - Por Bancários CGR

Em mais um dia de mobilização nacional contra a reestruturação no Banco do Brasil, bancários de todo o país paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (10). Em Campina Grande, os funcionários do banco aderiram à paralisação de 24h, principalmente os que atuam na PSO, e amanheceram de braços cruzados em frente as unidades.

O protesto é um alerta sobre os prejuízos da reestruturação no Banco, que prevê o fechamento de mais de 300 agências e demissão de cerca de 5 mil bancários, e o fim da função dos caixas, lesando trabalhadores e a população.

Desde que anunciou a medida, o Banco do Brasil segue se recusando a atender as reivindicações dos bancários. O Comando Nacional dos Trabalhadores chegou a buscar a mediação do MPT (Ministério Público do Trabalho) para negociar com o Banco, mas, mesmo com a medição do órgão, as negociações não obtiveram resultados.

Prejuízos para população -  Em Campina Grande, a agência do Jardim Paulistano, localizada na Avenida Assis Chateaubriand, irá ser fechada com a reestruturação. A unidade estratégica e importante no atendimento da comunidade, pois atende não só a população campinense, mas também um público circulante das cidades circunvizinhas. Sem atendimento na agência, centenas de pessoas serão obrigadas a procurar unidades mais distantes e que já estão sobrecarregadas.

Unidade para fortalecer a luta -  A mobilização e unidade dos trabalhadores é fundamental neste momento. A categoria precisa ser solidária aos colegas que estão sendo atingidos, haja vista que diante de um cenário tão conturbado, o setores e funções também podem vir a ser afetados.

“Os caixas estão de parabéns pelo o envolvimento na luta. Seguiremos resistindo contra essa medida que ameaça o banco público. Não podemos permitir a venda de um patrimônio do povo brasileiro e a perda de direitos. Mas para isso, é preciso que todos os funcionários estejam cada vez mais unidos e mobilizados, participando ativamente das atividades e protestos como o de hoje”, frisou Esdras Luciano, presidente do Sindicato.

Fonte: Seeb_CGR

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