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Bancários e metalúrgicos lutam por pauta econômica e social em campanhas salariais

10/05/2022 - Por Bancários CGR

Com disparada da inflação, categorias que representam mais de 500 mil trabalhadores e trabalhadoras com data-base em setembro querem manter direitos sociais e recuperar poder de compra dos salários

Em época de disparada da inflação, altas taxas de desemprego e aprofundamento da crise por falta de gestão eficiente do governo de Jair Bolsonaro (PL), as principais reivindicações dos bancários e de metalúrgicos nas negociações dos Contratos Coletivos de Trabalho (CCT) das duas categorias, que têm data-base em 1º de setembro deste ano é aumentar a renda, manter os empregos e os direitos sociais de trabalhadores e trabalhadoras dos bancos e das indústrias.

 

O desafio é imenso e, por isso, as diretorias do Sindicato dos Bancários, Osasco e Região (SPBancarios) e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), já iniciaram as suas campanhas salariais ouvindo os mais de 520 mil trabalhadores de suas bases - 455 mil bancários em todo Brasil, sendo 147 mil em São Paulo, e 70 mil metalúrgicos no ABC.

 

A importância da campanha salarial dessas categorias é enfatizada pela presidenta do SPBancarios, Ivone Silva, porque norteiam a luta das outras categorias. Segundo ela, as reivindicações conquistadas na campanha salarial do setor financeiro, que é nacional, acabam servindo de exemplo outras categorias.

 

“A reforma Trabalhista retirou da folha de pagamento o desconto aos sindicatos, mas nós já havíamos conseguido evitar essa prática que consideramos antissindical, além de manter a validade da convenção coletiva mesmo o governo tendo permitido as negociações individuais, que faz com que o trabalhador tenha menos força na hora de fazer suas reivindicações. Isso nós conseguimos impedir e acredito que serviu de exemplo para outras categorias que conquistaram o mesmo direito. Também foi importante mantermos a ultratividade, que muitas categorias perderam”, diz Ivone.

 

Pela ultratividade, que Bolsonaro vetou, os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) poderiam ser prorrogados enquanto não houvesse um novo acordo. A chamada ultratividade preservava os direitos como piso salarial, jornada de trabalho, vale-refeição, vale-transporte e plano de saúde, entre outros benefícios.

 

Outra preocupação dos bancários é com outras medidas provisórias (MPs) do governo que retiram outros direitos dos trabalhadores como a MP nº 1113, que prejudica quem foi afastado por acidente. Para evitar este risco, o sindicato quer melhorar a cláusula, nº 43 da CCT, que trata do programa de retorno ao trabalho.

 

 

Campanha salarial dos bancários

 

Dando início à campanha salarial deste ano, os bancários encaminharam uma assembleia de base e uma consulta pública para que a categoria responda o que acha mais importante na negociação do acordo.

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Fonte: Portal CUT

 

 

 

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