Os casos entre a categoria continuam surgindo e Sindicato exige que os bancos não relaxem nas medidas de proteção

O novo coronavírus segue vitimando centenas de pessoas. Embora as autoridades insistam em flexibilizar as atividades comerciais e as pessoas andem pelas ruas ignorando o vírus, a volta da “normalidade” ainda está longe de acontecer e a cada dia novas pessoas são contaminadas, como é o caso de um bancário do Banco do Brasil, da agência localizada na UFCG, e de uma bancária do Bradesco, da Rua João Pessoa, em Campina Grande.

No caso do BB, conforme o apurado pelo Sindicato, a esposa do trabalhador havia apresentado sintomas da doença e mesmo assim ele continuou indo ao trabalho. Somente após ele apresentar sintomas que foi afastado. Contudo, nesta sexta-feira (14), o bancário recebeu o resultado do seu teste, que também foi positivo.

Ao tomar conhecimento do caso, o Sindicato foi até agência cobrar do Banco que as medidas de segurança, como a sanitização da unidade, a testagem e o afastamento das pessoas que tinham contato direto com o bancário. No entanto, o BB através da Cassi se negou a afastar as pessoas, alegando que o protocolo da empresa não prevê o afastamento se a pessoa estiver assintomática.

Na nossa avaliação, o entendimento do banco é equivocado e irresponsável, pois coloca ainda mais em risco a vida dos seus trabalhadores. “A pandemia ainda não acabou e as instituições não podem relaxar nos protocolos de seguranças. Conforme as recomendações das autoridades de saúde, quem tem contato com pessoas contaminadas também devem ser avaliadas e submetidas ao isolamento social”, frisou Esdras Luciano, presidente do Sindicato.

Bradesco – Já no Bradesco, a funcionária começou a apresentar sintomas de dor de cabeça na quinta-feira da semana passada e trabalhou na unidade até a sexta. Esta semana ela não teve contato com o pessoal da unidade, pois estava em home office. O Sindicato também cobrou do banco a sanitização da agência, conforme previsto no protocolo.

A batalha contra o vírus continua e a categoria bancária que desde o início da pandemia trabalha na linha de frente atendendo milhares de brasileiros, segue sendo uma das mais afetadas pelo o Covid-19. “É inaceitável que os bancos, instituições que apresentaram lucros exorbitantes durante a pandemia, e não tenham o mínimo de respeito com a saúde dos seus trabalhadores”, ressaltou Esdras.  

Consciência Coletiva

O Sindicato reforça a orientação aos bancários, que ao apresentar qualquer sintoma suspeito comunique de imediato ao seu gestor. A consciência coletiva irá ajudar a minimizar o risco de contaminação nos demais colegas de trabalho.

Procure o Sindicato

Também é imprescindível que a categoria acione o Sindicato em casos suspeitos e ou confirmados no seu local de trabalho, para que os representantes dos trabalhadores cobrem dos Bancos o cumprimento das medidas de segurança.