Os planos do governo Bolsonaro com a Caixa são claros. Só não enxerga quem não quer. Fatiar para entregar os pedaços da estatal ao mercado privado. "O que for banco social vai para o digital” foi a afirmação do presidente do banco, Pedro Guimarães, no final do ano passado.
Com a criação do banco digital, a direção da instituição financeira quer tornar a nova subsidiária, com outro CNPJ, responsável pelo pagamento de todos os benefícios sociais operados hoje pela Caixa. Mais um passo para privatizar o único banco 100% público do país.
A ação coloca em risco a sustentabilidade e integridade da Caixa. O governo e da direção da Caixa querem dividir o banco em várias partes (subsidiárias) para vender cada uma delas. Na prática, privatização disfarçada para burlar a Lei, que impede a venda da empresa-mãe sem aval do Congresso Nacional. Verdadeira ameaça à função pública e social do banco.
Por conta da pandemia e o pagamento do auxílio emergencial, 105 milhões de poupanças digitais foram abertas através do aplicativo Caixa TEM, coração do banco digital. Promoveu a inclusão bancária de milhões de brasileiros. Depois disso, o governo e direção da empresa quer entregar o trabalho dos empregados da Caixa, ao invés de fortalecer o banco e impulsionar o papel como instituição pública.
Fonte: Seeb-Bahia