O governo não esconde de ninguém que quer privatizar as empresas estatais. Por isso, Bolsonaro colocou na gestão das instituições seus aliados para facilitar o desmonte e a venda. O presidente do BB, Fausto Ribeiro, sempre diz que “o Banco do Brasil é do mercado e do Brasil”. Afronta. 

O BB é patrimônio do povo brasileiro. Mas a direção não pensa assim. Só visa o lucro e beneficiar o alto escalão, enquanto reduz postos de trabalho, sobrecarrega bancários e prejudica clientes. No outro lado da corda, os acionistas, que vão receber R$ 714,2 milhões em juros sobre o capital próprio a título de remuneração antecipada.

A direção do BB, que distribui uma boa grana aos acionistas, tem promovido nos últimos anos reestruturações para preparar a instituição para a entrega do patrimônio público ao mercado. Um retrocesso inaceitável.