Enquanto mais de 33 milhões de pessoas passam fome no Brasil e outas 66 milhões vivem em insegurança alimentar – não sabem se vão conseguir fazer as três refeições básicas do dia -, os bancos seguem batendo recorde de lucro. A expectativa é de mais de R$ 100 bilhões em 2022, mesmo com o aumento da PDD (Provisão para Devedores Duvidosos). 

Os balanços divulgados até o momento somam R$ 96,218 bilhões. No entanto, falta a Caixa anunciar. Vale lembrar que setembro o banco tinha registrado ganho líquido de R$ 7,2 bilhões no acumulado do ano. 

O resultado é mais um retrato fiel do ultraliberalismo imposto pelos governos Temer e Bolsonaro, que favoreciam quem especula ao invés de quem produz e com a falsa promessa gerar empregos, aprovaram as reformas trabalhista e da Previdência. Paralelamente, a economia definhava.

Metas e assédio
Embora lucrem como nunca, os bancos continuam com a política perversa de metas e assédio, deteriorando o ambiente de trabalho. Todos sentem os reflexos. Os bancários ficam com a saúde comprometida. O número de doenças na categoria não para de crescer, assim como os afastamentos. Os clientes também sentem. Sem funcionário nas agências, o atendimento fica comprometido.