Negociação levou a tarde e a noite Muitos bancários questionam por que a negociação demorou tanto. Os bancos apresentaram a redação de 71 cláusulas, mais o acordo de PLR, com alteração em várias delas. Seja por conta das regras do e-Social, supressões ou mudanças. “É um processo muito cansativo, mas os dirigentes do Comando Nacional debateram cláusula por cláusula, com o objetivo de defender e garantir todos os direitos dos bancários”, explicou.
Veja mais sobre a proposta dos bancos • Retirada do salário substituto (cláusula 5ª); • Fim da PLR integral para bancárias em licença-maternidade e afastados por acidente ou doença (esses trabalhadores receberiam PLR proporcional ao período trabalhado); • Querem compensar, caso percam na Justiça, as horas extras pagas como gratificação de função conforme a cláusula 11ª da CCT. Esse item não vale para os bancos públicos, que têm Plano de Cargos e Salários (PCS). A proposta foi rejeitada e o Comando quer negociar PCS para todos; • Alteração da cláusula do vale-transporte, rejeitada porque ficaria pior do que a lei (cláusula 21ª); • Fim da cláusula que proíbe a divulgação de ranking individual (cláusula 37ª); • Retirada da cláusula que previa adicional de insalubridade e periculosidade porque está na lei (cláusula 10ª); • Querem flexibilizar o horário de almoço de 15 minutos para 30 minutos na jornada de seis horas (exceto para teleatendimento e telemarketing); • Fim do vale-cultura (cláusula 69). Comando quer que permaneça para que o direito esteja garantido caso do governo retome o programa; • Retirada da cláusula que garantia a homologação de rescisão contratual nos sindicatos; • Aqui um avanço: garante o parcelamento do adiantamento de férias em três vezes, a pedido do empregado; • Outro avanço: mantém o direito do hipersuficiente à CCT (quem ganha mais de R$ 11.291,60; • Mantém o direito ao adiantamento emergencial para quem tem recurso ao INSS por 90 dias. Os bancários querem 120 dias. |