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BB reduz trabalhadores de empresa terceirizada e limpeza fica prejudicada

19/05/2023

Funcionários utilizam espaço inadequado para refeição agravado pela falta de higiene do local

Os funcionários do Banco do Brasil do escritório digital, localizado no 2° andar da Rua 7 de setembro, em Campina Grande, têm sofrido com a falta de higiene nos banheiros e também com ausência de estrutura no espaço que é chamado de copa.

Em visita a unidade, diretores do Sindicato puderam constatar a situação precária a qual os trabalhadores vêm sendo submetidos. No balcão do banheiro feminino, uma das pias está sem cuba, ralos com lodos, mau cheiro, espelhos manchados, banheiros há cerca de um mês sem lavar, são alguns dos vários problemas enfrentados diariamente pelos trabalhadores.

Além disso, os bancários estão condicionados a fazerem suas refeições em um espaço inadequado, que fica localizada em frente aos banheiros e a lixeira do local, que por incrível que pareça, não possui tampa. O espaço dessa suposta “copa” não possui sequer uma pia, o que obriga os trabalhadores a colocarem os pratos dentro de uma bacia até que um terceirizado passe no local e recolha. E enquanto isso, a louça fica exposta à mercê de insetos.

O Sindicato apurou que o serviço de limpeza no prédio que possuí cinco andares piorou bastante depois que o banco determinou a redução do quantitativo de trabalhadores da empresa terceirizada responsável pelas unidades.

“A falta de higiene é inadmissível. A situação flagrada pelo Sindicato vai na contramão daquilo que prega o Banco, e é ruim até para imagem da instituição. Os bancários além de sofrerem com a sobrecarga, cobrança de metas excessivas, estão tendo que conviver na hora da refeição ou de descanso, em um ambiente sem um mínimo de salubridade”, destacou Esdras Luciano, presidente do Sindicato.

Segundo avaliou o Sindicato, em relação a “copa”, o correto seria que seu local fosse revisto ou que o escritório mudasse de local. Área para isso o banco possui. O prédio tem vários espaços ociosos, a exemplo do 4° andar, que poderia ser usado pelo escritório e que já tem uma estrutura pronta.

Os representantes dos trabalhadores conversaram com o gestor da unidade e com a PSO, responsável pela gestão do prédio, e espera que o BB reveja a redução dos terceirizados que cuidam da limpeza. 

“Esperamos que, pelo menos, a limpeza dos ambientes citados volte a ser feita com devida frequência”, frisou Esdras Luciano. 

Fonte:Seeb_CGR

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