BB: Sindicato consegue na justiça transferência de funcionária para sua agência de origem

02/07/2014 - Por Bancários CGR

altA assessoria jurídica do Sindicato tem conseguido, através da justiça, resgatar alguns direitos que os bancos insistem em usurpar dos bancários. São várias as vitórias obtidas pelo setor jurídico da nossa entidade. A mais recente conquista foi a transferência de uma funcionária do Banco do Brasil para sua agência de origem, em Campina Grande.

A bancária havia sido encaminhada para uma unidade recém-inaugurada, mas, devido à implacável situação de estresse que há muito já vinha sendo submetida, entrou em pânico depois de passar por uma situação constrangedora ao ficar presa na bateria de caixa.

Após ser diagnosticada com Síndrome do Pânico, recebeu laudos médicos recomendando a direção do BB, a imediata e urgente transferência da funcionária para a sua agência de origem, para que o tratamento se tornasse eficaz.

O pedido de transferência foi encaminhado a GEPES, órgão interno responsável pela gestão de pessoas, que simplesmente ignorou os laudos médicos e a própria saúde de sua funcionária e negou-se impetuosamente a transferi-la para sua agência de origem.

Sem nenhum apoio do órgão que trata de pessoas no Banco do Brasil, a bancária buscou no Sindicato o seu porto seguro. Por diversas vezes a entidade sindical tentou junto à gestão de pessoas do banco, fazer prevalecer o bom senso, procurando dissuadir a GEPES sobre a falta de sensibilidade e humanização com que o caso estava sendo tratado. O Sindicato também entrou em contato com a Superintendência Estadual do banco, expondo a gravidade da situação e buscando uma solução urgente para o problema.

Diante da impossibilidade de diálogo não restou outra alternativa senão a de ir buscar na justiça a garantia dos direitos do trabalhador. Novamente o setor jurídico do Sindicato, através do escritório Coutinho & Gurjão, mostrou sua eficácia e conseguiu na Justiça do Trabalho a determinação da transferência da bancária para a sua agência de origem.

“Esperamos que o Banco do Brasil humanize a sua gestão de pessoas e passe a tratar o funcionário com respeito, dignidade e sensibilidade, principalmente em momentos difíceis”, destacou o presidente do Sindicato, Rostand Lucena.

Fonte: Seeb-CGR

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