Bradesco promove demissões na Cidade de Deus, em São Paulo
22/03/2016 - Por Bancários CGR
Mesmo com lucro nas alturas, banco corta postos de trabalho em sua sede
Mesmo com resultado extremamente positivo em 2015, quando registrou o maior lucro de sua história (R$ 15 bilhões), o Bradesco segue passando a tesoura nos postos de trabalho. A bola da vez agora é a Cidade de Deus, em São Paulo, concentração do banco onde está ocorrendo uma série de demissões.
Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, em março, o volume de demissões é superior à média. A entidade lembra que, em 2015, o lucro do banco foi 16,4% maior que o do ano anterior. Somente com a receita de prestação de serviços e tarifas, o Bradesco cobre em 134,7% sua despesa de pessoal. Apesar disso, no ano passado, o banco extinguiu 2.659 vagas, encerrando 2015 com 92.861 funcionários. Apenas no quarto trimestre de 2015, em comparação com o trimestre anterior, o banco eliminou 835 empregos.
HSBC
O movimento sindical acrescenta que o banco está em vias de comprar as operações do HSBC no Brasil por US$ 5,2 bilhões. Por isso, alegar que está cortando custos, ao mesmo tempo em que apresenta um lucro líquido gigantesco e se prepara para adquirir o HSBC, não pode servir como justificativa para qualquer demissão. Principalmente por que, em mesa de negociação, o Bradesco se comprometeu em não realizar demissão em massa por conta da incorporação do HSBC.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo já questionou o banco quanto aos cortes na Cidade de Deus. O Bradesco ficou de apresentar um levantamento, mas ainda não o fez.
Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, em março, o volume de demissões é superior à média. A entidade lembra que, em 2015, o lucro do banco foi 16,4% maior que o do ano anterior. Somente com a receita de prestação de serviços e tarifas, o Bradesco cobre em 134,7% sua despesa de pessoal. Apesar disso, no ano passado, o banco extinguiu 2.659 vagas, encerrando 2015 com 92.861 funcionários. Apenas no quarto trimestre de 2015, em comparação com o trimestre anterior, o banco eliminou 835 empregos.
HSBC
O movimento sindical acrescenta que o banco está em vias de comprar as operações do HSBC no Brasil por US$ 5,2 bilhões. Por isso, alegar que está cortando custos, ao mesmo tempo em que apresenta um lucro líquido gigantesco e se prepara para adquirir o HSBC, não pode servir como justificativa para qualquer demissão. Principalmente por que, em mesa de negociação, o Bradesco se comprometeu em não realizar demissão em massa por conta da incorporação do HSBC.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo já questionou o banco quanto aos cortes na Cidade de Deus. O Bradesco ficou de apresentar um levantamento, mas ainda não o fez.
Fonte: Felipe Rousselet - Seeb-SP