Resultado refere-se aos nove primeiros meses de 2016 e representa queda de 47,2% em relação ao mesmo período de 2015, em parte graças a menor utilização de créditos tributários em 2016
A Caixa Econômica Federal alcançou lucro líquido de R$ 3,4 bilhões entre janeiro e setembro de 2016. No terceiro trimestre o banco obteve R$ 998,1 milhões. O resultado acumulado do ano representa queda de 47,2% em relação ao mesmo período de 2015.
É importante ressaltar que essa queda está vinculada à menor utilização, em 2016, de créditos tributários. Em 2015, o banco havia utilizado largamente tais créditos, fazendo com que sua despesa com IR e CSLL se transformasse em uma receita de R$ 6,4 bilhões.
Em 2016, a Caixa também usou tal expediente, mas em escala menor. Os créditos tributários geraram uma receita de R$ 2,6 bilhões, ou seja, quase 60% menor do que nos primeiros nove meses de 2015.
No que diz respeito aos outros itens do resultado, a Caixa apresentou crescimento. Na intermediação financeira, por exemplo, houve aumento de 15,7%, influenciado por ganho nas receitas de crédito em 10%, e nas receitas de títulos e valores mobiliários em 68%.
Contribuíram também para elevar o resultado as menores despesas de empréstimos e repasses, e a queda de 3,4% nas despesas de PDD (provisão para devedores duvidosos).
Entretanto, o banco apresentou perdas em operações de câmbio e operações com derivativos. Somados, estes dois itens retiraram do resultado de intermediação financeira mais de R$ 20 bilhões nos nove primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2015.
Menos empregados, mais agências - Em setembro de 2016, o número de empregados da Caixa ficou em 95.056, redução de 2.608 postos de trabalho em 12 meses, sendo 631 empregos a menos apenas nos últimos três meses. O número de agências ficou em 3.401, 10 a mais do que em setembro de 2015.
As receitas de prestação de serviços e tarifas chegaram a R$ 16,5 bilhões, com alta de 9,1% no período. Com tais receitas a Caixa cobre 102% do total de suas despesas de pessoal, incluindo PLR.
Crédito - A carteira de crédito ampla somou R$ 699,6 bilhões em setembro de 2016, evolução de 5% em 12 meses e 1,2% no trimestre, alcançando 22,2% de participação no total de crédito do Sistema Financeiro Nacional, ganho de 1,4 ponto percentual em 12 meses.
O crédito imobiliário, concedido a pessoas físicas e jurídicas, cresceu 6,7% em 12 meses e 2% no trimestre, encerrando setembro de 2016 com saldo de R$ 401,5 bilhões, o que representava 66,8% do mercado.
As carteiras que apresentaram redução foram a de crédito comercial PJ e financiamentos rurais e agroindustriais, com queda de 4,2% e 13,2%, respectivamente.
Inadimplência - O índice de inadimplência encerrou setembro em 3,48%, significativamente abaixo da média de mercado de 3,73%. O crescimento no período foi fortemente influenciado por um grupo econômico específico do setor de óleo e gás. Excluído esse efeito, a inadimplência alcançaria 3,26% e ficaria estável em relação ao trimestre anterior e ao terceiro trimestre de 2015.
Digitais - A Caixa tem elevado o número de transações em meios digitais como smartphone e internet banking (inclusive tablet), tendo alcançado no período uma base de 4,3 milhões e 16,4 milhões de usuários, respectivamente. A quantidade de transações realizadas nestes canais totalizou 1,5 bilhão no acumulado até setembro de 2016, evolução de 18,7% ante setembro de 2015. As transações via smartphone aumentaram 66,5% em 12 meses com 412 milhões de transações efetivadas.
É importante ressaltar que essa queda está vinculada à menor utilização, em 2016, de créditos tributários. Em 2015, o banco havia utilizado largamente tais créditos, fazendo com que sua despesa com IR e CSLL se transformasse em uma receita de R$ 6,4 bilhões.
Em 2016, a Caixa também usou tal expediente, mas em escala menor. Os créditos tributários geraram uma receita de R$ 2,6 bilhões, ou seja, quase 60% menor do que nos primeiros nove meses de 2015.
No que diz respeito aos outros itens do resultado, a Caixa apresentou crescimento. Na intermediação financeira, por exemplo, houve aumento de 15,7%, influenciado por ganho nas receitas de crédito em 10%, e nas receitas de títulos e valores mobiliários em 68%.
Contribuíram também para elevar o resultado as menores despesas de empréstimos e repasses, e a queda de 3,4% nas despesas de PDD (provisão para devedores duvidosos).
Entretanto, o banco apresentou perdas em operações de câmbio e operações com derivativos. Somados, estes dois itens retiraram do resultado de intermediação financeira mais de R$ 20 bilhões nos nove primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2015.
Menos empregados, mais agências - Em setembro de 2016, o número de empregados da Caixa ficou em 95.056, redução de 2.608 postos de trabalho em 12 meses, sendo 631 empregos a menos apenas nos últimos três meses. O número de agências ficou em 3.401, 10 a mais do que em setembro de 2015.
As receitas de prestação de serviços e tarifas chegaram a R$ 16,5 bilhões, com alta de 9,1% no período. Com tais receitas a Caixa cobre 102% do total de suas despesas de pessoal, incluindo PLR.
Crédito - A carteira de crédito ampla somou R$ 699,6 bilhões em setembro de 2016, evolução de 5% em 12 meses e 1,2% no trimestre, alcançando 22,2% de participação no total de crédito do Sistema Financeiro Nacional, ganho de 1,4 ponto percentual em 12 meses.
O crédito imobiliário, concedido a pessoas físicas e jurídicas, cresceu 6,7% em 12 meses e 2% no trimestre, encerrando setembro de 2016 com saldo de R$ 401,5 bilhões, o que representava 66,8% do mercado.
As carteiras que apresentaram redução foram a de crédito comercial PJ e financiamentos rurais e agroindustriais, com queda de 4,2% e 13,2%, respectivamente.
Inadimplência - O índice de inadimplência encerrou setembro em 3,48%, significativamente abaixo da média de mercado de 3,73%. O crescimento no período foi fortemente influenciado por um grupo econômico específico do setor de óleo e gás. Excluído esse efeito, a inadimplência alcançaria 3,26% e ficaria estável em relação ao trimestre anterior e ao terceiro trimestre de 2015.
Digitais - A Caixa tem elevado o número de transações em meios digitais como smartphone e internet banking (inclusive tablet), tendo alcançado no período uma base de 4,3 milhões e 16,4 milhões de usuários, respectivamente. A quantidade de transações realizadas nestes canais totalizou 1,5 bilhão no acumulado até setembro de 2016, evolução de 18,7% ante setembro de 2015. As transações via smartphone aumentaram 66,5% em 12 meses com 412 milhões de transações efetivadas.
Redação Spbancários
14/11/2016
14/11/2016