Os temas em discussão são correspondentes bancários e Funcef/Prevhab. O encontro começa às 9h30. Apcef/SP e Seeb/SP divulgaram carta aberta

Nesta sexta-feira, dia 17 de setembro, o Comando Nacional dos Bancários e a Caixa Econômica Federal dão continuidade às negociações específicas da campanha salarial 2010, dessa vez para tratar de temas como correspondentes bancários e Funcef/Prevhab. O encontro está marcado para São Paulo, às 9h30. No dia anterior, 16 de setembro, na sede da Contraf/CUT (Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar), acontece uma reunião preparatória da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional nas negociações com a empresa.

Nas rodadas realizadas até agora, a postura da empresa tem sido de intransigência, recusando-se a atender minimamente a maioria das reivindicações. Na última reunião, ocorrida em 10 de setembro, em São Paulo, a Caixa disse não para os itens da isonomia, entre os quais a licença-prêmio e o Adicional por Tempo de Serviço (ATS). Também, até o momento, as negociações não registraram avanços significativos em relação à saúde do trabalhador, Saúde Caixa, condições de trabalho, carreira, jornada de trabalho, segurança bancária e reivindicações relativas aos aposentados.

Com essa atitude intransigente, tal como a Fenaban, a Caixa empurra seus empregados para a greve. É hora, portanto, de mobilização. Para Jair Pedro Ferreira, coordenador da CEE/Caixa e diretor de Administração e Finanças da Fenae, é fundamental que os trabalhadores da empresa se preparem para lutar por novas conquistas na campanha salarial deste ano. Ele diz que, “somente com mobilização em todo o país, os bancários da Caixa vão forçar a empresa a avançar nas negociações”.

Seeb/SP e Apcef/SP divulgam carta aberta aos empregados da Caixa
Para subsidiar o Dia Nacional de Luta da categoria bancária nesta terça-feira, a Apcef/SP e o Sindicato dos Bancários de São Paulo disponibilizaram uma carta aberta aos empregados da Caixa de todo o país. Eis a íntegra do texto:

“As primeiras rodadas de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e com a direção da Caixa Econômica Federal podem ser resumidas em uma palavra: intransigência.

“Os banqueiros não querem discutir a criação de novas vagas, a manutenção dos postos de serviço, a mudança na política de terceirização e recusam a melhorar as condições de trabalho. Também não querem debater assédio moral, fim das metas abusivas, segurança bancária, saúde do trabalhador e melhoria no atendimento à população.

“A direção da Caixa também não avançou nas negociações específicas. Disse não às reivindicações sobre isonomia e posicionou-se de maneira insatisfatória sobre carreira, jornada de trabalho, segurança bancária e itens relacionados aos aposentados.

“Para combater a apatia dos banqueiros e da direção da Caixa, é primordial que todos os empregados participem ativamente da campanha salarial 2010. O caminho para novas conquistas e a manutenção de direitos é a mobilização.

“Agora, é preparar a greve. Vamos lá cobrar e conquistar o que será”.

Fonte: Fenae