O Saúde Caixa teve um superávit de R$ 500 milhões em 2019. O resultado mostra que o atual modelo de custeio é sustentável. Mesmo assim, o banco quer impor mudanças que pesam no bolso, como a cobrança por dependente. A alteração pode fazer milhares de usuários terem de sair do plano, por falta de condições de pagar.
A atual gestão da instituição quer impor a nova regra como condição para realizar a inclusão dos novos contratados à assistência de saúde. E se não for aceito pelos empregados, vai seguir discriminando os dois mil contratados após 31 de agosto de 2018.
De acordo com o Relatório de Administração do Saúde Caixa 2019, em média, cada grupo familiar vinculado ao plano tem 2,33 usuários e 71% dos titulares têm ao menos um dependente. Outros que possuem dois ou mais, chegam a 40%. Então, o impacto do novo modelo atingiria a maioria.
Pela regra atual, os usuários pagam 2% da remuneração e, inclui cobertura para cônjuge ou companheiro de união estável e filhos até 21 anos, assim como os filhos acima de 21 anos que sejam incapacitados, como prevê o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho).
Fonte: Seeb-Bahia