Ficou acertado que o home office após a pandemia será regulamentado em acordos de trabalho por bancos

Arte: Linton Publio/Seeb-SP

Os representantes dos trabalhadores conseguiram garantir a continuidade do home office durante a pandemia de coronavírus. Houve consenso entre os bancos de que a categoria deve continuar em teletrabalho (home office) na pandemia.

Os bancos não concordaram em colocar no acordo cláusulas sobre o controle da jornada de trabalho, sobre o ressarcimento de custos e a disponibilização da mobília adequada ao home office. Mas, mesmo sem um acordo geral sobre o tema, o Comando Nacional saiu com a sinalização de acordos específicos com alguns bancos.

“Sair da Campanha com a sinalização de acordos por bancos para regulamentar o home office já é um avanço, porque é prejudicial para os trabalhadores fazer, como os bancos querem, acordos individuais. Por isso o Sindicato defende que sejam feitos acordos coletivos de trabalho”, diz Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, que representa a categoria na mesa com a Fenaban (federação dos bancos).

Cláusulas econômicas

A proposta da Fenaban prevê ainda, para este ano: reajuste de 1,5% para salários + abono de R$ 2 mil para todos este ano; reposição da inflação (INPC estimado em 2,74%) para demais verbas, como VA e VR; manutenção da regra da PLR com reposição da inflação nos valores fixos e tetos. E aumento real de 0,5% para salários e demais verbas em 2021. Bem como a manutenção de todos os direitos previstos na CCT por dois anos. 

Fonte: Seeb_CGR com Contraf-CUT