Caos na agência BB de Aroeiras

03/03/2009 - Por Bancários CGR

altFalta de funcionários, atraso, cobrança por metas fazem da agência um lugar impossível de se trabalhar

O atendimento na agência do Banco do Brasil na cidade de Aroeiras está um caos. Quem precisa utilizar os serviços bancários sofre com a falta de funcionários e o tempo de espera nas filas. São três funcionários para o atendimento ao público, e o problema agrava-se principalmente, quando em começo do mês, acontece o pagamento do benefício do INSS.

A situação já é difícil com a dotação completa do quadro, que atualmente é de cinco funcionários, mas há mais de quarenta dias um funcionário encontra-se de licença saúde, e até o momento a Superintendência Estadual do Banco do Brasil na Paraíba não enviou um substituto para o mesmo. Com o prazo limite para as férias de outro funcionário, o quadro agravou-se ainda mais. Vale lembrar que o bancário foi instigado a vender dez dias de férias e também a não gozar de imediato os abonos a que tem direito.

Na manhã desta segunda-feira, 2, em visita à agência, os diretores do Sindicato, também puderam constatar que a mesma conta com apenas um caixa. Mesmo com sua abertura às 9hs, por volta das 10 horas da manhã, não havia sequer um funcionário para o atendimento ao público. Na maioria dos terminais eletrônicos não havia numerário. As máquinas estavam sendo reabastecidas pelo bancário que deveria estar no atendimento aos clientes. Os empregados se desdobravam em várias atividades, o que é humanamente impossível.  Mesmo diante desse assombroso quadro, continua a velha e famigerada cobrança por metas. Desse jeito, não há as mínimas condições!

São vários os problemas das agências BB, e em ofício enviado a Superintendência Estadual do banco, a Ouvidoria e a GEPES, o Sindicato exige a imediata reposição dos dois funcionários para a unidade de Aroeiras para que, volte a contar com sua dotação e assim, amenizar o caos.

É inadmissível que os trabalhadores bancários, principais responsáveis pelos exorbitantes lucros e pela história do banco, continuem sendo tratados com descaso pela atual administração.

Fonte: Seeb-CGR


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