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Categoria bancária participará de lançamento de cartilhas contra violência de gênero na sociedade

22/03/2024

Publicações estão dentro de Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres e são mais um passo em avanços obtidos pelas trabalhadoras na mesa de Igualdade de Oportunidade

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reúnem nesta segunda-feira (25) para o lançamento de duas cartilhas de combate à violência de gênero: “Sexo Frágil – Um manual sobre a masculinidade e suas questões” e “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres”.

Os materiais fazem parte do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres, de conscientização e combate à violência de gênero, lançado em 2023.

A secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, explica por que os esforços para conscientizar tanto os trabalhadores da categoria quanto a sociedade, por meio de cartilhas, são necessários: “Essas publicações são fundamentais para ensinar a reconhecer e mudar a realidade de uma sociedade que, em termos de comportamentos individuais e coletivos estruturais, permite e até normaliza o assédio contra mulheres e meninas. Só assim vamos conseguir mudar”, completa.

A coordenadora do Comando Nacional do Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, lembra que a categoria bancária tem histórico de avanços importantes na luta por igualdade de oportunidade, histórico que se torna exemplo para as demais categorias.

“O lançamento das cartilhas é mais um passo importante nesta luta das trabalhadoras, do movimento sindical do ramo financeiro, no âmbito da mesa Igualdade de Oportunidade, uma conquista da categoria nos anos 2000. De lá pra cá, a partir de muito trabalho e discussões, avançamos no reconhecimento da desigualdade de gênero dentro das empresas, de que as mulheres são mais suscetíveis ao assédio moral e ao assédio sexual. Mecanismos de combate a essas violências, no ambiente de trabalho, também foram conquistados nas convenções coletivas de 2010, 2020 e 2022″, pontua. 

Fonte: Contraf-CUT

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