COE cobra e Itaú explica acordo de teletrabalho e quitação das obrigações do registro de ponto
18/11/2020 - Por Bancários CGR
A reunião começou com o tema que tem gerado mais dúvidas: o controle da jornada de trabalho com ponto eletrônico. O Itaú explicou como será feito todo o processo, que deve abranger cerca de 57 mil funcionários. O projeto piloto está sendo testado desde 2019, com mil bancários, inicialmente da aérea de tecnologia e algumas agências de São Paulo, e se expandiu para outras áreas.
Além do controle mensal do registro de ponto diário, os funcionários poderão acessar um termo de quitação de suas horas semestralmente e terão a possibilidade de concordarem ou não. Caso não haja concordância o funcionário deve procurar os sindicatos e abrir um chamado na Central de Pessoas. Os sindicatos acompanharão todo o processo para garantir que não haja irregularidades. Importante ressaltar que a quitação é opcional e se refere somente à jornada trabalhada, não impedindo nenhuma outra reclamação trabalhista. O banco também informou que as entidades se comunicarão com os funcionários através do e-mail corporativo da empresa.
Home Office
O banco reafirmou também que irá pagar uma ajuda de custo de R$ 80,00 por mês. O pagamento será feito em duas parcelas semestrais de R$ 480,00 cada. O Itaú garantiu ainda que irá respeitar os intervalos para refeição e os períodos de descanso. Serão mantidos, integralmente, os vales refeição e alimentação. O vale transporte vai ser pago proporcionalmente, para os dias em que o funcionário fizer o trabalho presencial, no local de trabalho. O banco vai fornecer o computador para o trabalhado em home office, além do que batizou de Kit conforto, que compõe teclado, mouse e cadeira ergométrica.
“A reunião foi muito boa para esclarecer as dúvidas que os dirigentes sindicais colheram na base. Agora, cada entidade voltará à sua base para fazer o debate no âmbito da sua diretoria e se posicionar quanto ao acordo”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE do Itaú.
Fonte: Contraf-CUT