As perspectivas para o mercado de trabalho não são boas mundialmente. No Brasil, é pior ainda. A política imposta pelo governo Bolsonaro faz o emprego ficar escasso. O número de pessoas desocupadas segue elevado – hoje são cerca de 12 milhões.
No mundo, o primeiro trimestre encerrou com menos 112 milhões de postos de trabalho, aponta relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Se os países sentem os efeitos da guerra na Ucrânia e da pandemia, o Brasil ainda tem de lidar com uma recessão econômica que se arrasta desde o golpe de 2016, com o descontrole da inflação, os reajustes consecutivos dos combustíveis e dos alimentos e, consequentemente, o aumento do custo de vida. Tudo isso impede a retomada do crescimento com geração plena de emprego.
A OIT chama atenção para os problemas nas economias. O relatório destaca que a inflação alta, impulsionada pelos preços da energia e problemas na cadeia de suprimentos, é um risco para todas as nações, pois pode paralisar a recuperação. O brasileiro sabe bem como é.
Não é só isso. Se o reajuste salarial dos trabalhadores não for maior do que a inflação, pode comprometer ainda mais as economias. Ou seja, o aumento real neste momento é fundamental.
Fonte: Seeb_Bahia